Alguma Literatura

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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Bactericida




Um bicho vivo
Na louca-louça suja
O pão mordido
Que ele suga
Já foi mantega
Já foi delícia
Em boca negra
Nome Patrícia.

O bicho podre
Que sobre a pia
De gente pobre
Largo se delicia
É aristocrático
É bicho gordo
Um enigmático
Bicho asqueroso.

Um bicho imundo
Morre sua vida
O moribundo
Essa ferida (vida)
Herdou dum antigo
Seu precursor (análogo de pai)
Que fora vivo
Mas acabou.

Um bicho vivo. Vivo?
Será mais não.
Surpreendido
Por água e sabão
O dia último
De vida encontra
Foi seu verdugo
Reles esponja.

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