Quando me ignoras
Quando preferes a sala vazia
À minha companhia
Abres, silencioso, cova
De esfarelada indiferença.
Ali, o amor,
Se ainda o tenho,
Vai se deitar.
Toda noite, com os olhos
fechados, ele espera
Que lhe cubra
a última pá.
Mas – tão inábil –
Não sabes sequer
Desenganar
E cobre-me
Com tua ternura pouca, ou
nenhuma.
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