É tamanho o meu enfado
Em frente ao computador
Que até cogito admitir
Sim, Captcha, sou um robô.
E me sai tão automático
O “Olá” e o “Por favor”
Que bem posso confessar
Sim, Captcha, sou um robô.
Mesmo os veios de silício
Desse meu processador
Cantam à noite em uníssono:
“Como dorme esse robô”.
Desconfio que as engrenagens
Pulsam no despertador
Ansiando por gritar
“Acorda logo, robô”.