Criançada em
viva roda, cantoria de cantiga, canta versinho da moda, sem soltar a mão da
amiga. Redondo fluxo que contorna o centro pleno de som, harmonia salpicada,
aqui e acolá, por riso, ou grito de improviso, ou escorregão no piso, e ao
normal tudo volta: “volta e meia vamos dar”. Vindo pela contravolta, do horário
ao anti-horário, a brincadeira prossegue. E agora ainda mais viva, pois ali não
há quem negue que o anel era de vidro e por isso se quebrou nem tampouco que o
amor, que alguém tinha, era pouco e se acabou. O bom balanço da trança toda
ornada com fita azul – leste, oeste, norte e sul – faz o testemunho da dança de
circular feitio e inocência pueril.
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