A
Cidade: uma fera confessa,
que
ronca e rosna toda a sua fome.
O
Homem, uma outra que consome
a
vida sua a serviço da Pressa
(urgência
de quem tem, forte e latente,
fome
de pão e também de dinheiro)
por
isso, na viagem, o passageiro
revisita
o destino em sua mente
e,
não estando lá, deveras sente
do
lugar as cores, clima e cheiro.
A
janela, o pensamento atravessa.
Voando,
escapa ao olhar mais atento.
Você,
que me julga a cuidar do vento,
não
vê que pensando vou mais depressa?
Nenhum comentário:
Postar um comentário